quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL 2011 EM TUPANATINGA



O Carnaval em Tupanatinga está prometendo uma grandiosa festa. Os três principais blocos da Cidade já estão agitando a galera: OS TRAVESSOS que ganhou o primeiro lugar aposta que este ano vai mostrar nova força, mas o bloco QUEM AMA PERDOA, disse que vai ter revanche. E o HAVAIANA DE PAU mandou avisar que vai ter surpresa.

O Prefeitura está garantindo que a folia vai ser umas das melhores. Além ter melhorado a infra estrutura da festa, a segurança também recebeu maior atenção. Uma das preocupaçoes dos organizadores da festa é garantir a paz e muita alegria para que toda a família da Cidade e região possa entrar na folia.



SABADO – DIA 05 DE MARÇO-ABERTURA
ORQUESTRA DE FREVO,
KURÉ ELÉTRICO,
VILÕES DO FORRÓ.

DOMINGO – DIA 06 DE MARÇO
ORQUESTRA DE FREVO,
RENYR E A GALERA,
SWINGUEIRA DA BAHIA

SEGUNDA FEIRA – DIA 07 DE MARÇO
ORQUESTRA DE FREVO,
TOKE MOLEQUE,
MEDALHA DE OURO ELÉTRICO,
MARRETA É MASSA .

TERÇA FEIRA – DIA08.03.2011
VÔA VÔA
ACADÊMICOS DA BAHIA X
VERSÃO BRASILEIRA

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CINE CLUBE DEUSA BRANCA


O Cine Deusa Branca já é uma realidade em nossa Cidade. A Inauguração está prevista para o próximo dia 17.03.2011, ás 19.hs. Vários filmes já estão sendo programado para sua semana de extreia: Lula, o filho do Brasil:; Chico Xavier, O Baile Perfumado, Jesus de Nazaré, etc.

Um projeto de iniciativa do Ministério da Cultura com parceria com a Prefeitura Municipal.Vamos abraçar esta ideia que visa contribuir para com a qualidade da educação e sobretudo difundir o Cinema Brasileiro, que está cada vez mais aumentando e qualificando os telespectadores e aguçando o gosto pela sétima arte no Brasil.

O Cinema é uma janela para o mundo. Para a nossa pequena Cidade também é uma alternativa de laser e com certeza será um espaço de grande valor educacional.

O Nome Deusa Branca, homenageia a nossa primeira sala de Cimema, de propriedade do Senhor Zé Bicudo, atualmente funciona a loja Maçónica.












quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Drama do Homem Moderno

Por: Edezilton Martins
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O homem tem sido tão corrupto e violento (“o homem mata o próprio homem”)... é da natureza do homem ser egoísta que ultimamente tenho buscado me despojar de mim. Ando envergonhado de minha “natureza humana.”
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Vivemos um momento de crise. De todos os tipos. Estamos numa encruzilhada. O presente é sempre uma encruzilhada. Esta de agora é a maior de todas, porque a encruzilhada atual é sempre maior que a anterior.
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Vejamos.
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Parte de nós está sob influência de modelos mentais religiosos, dogmas que não servem mais, pois são vazios de sentido para o estágio atual da humanidade: democratização do conhecimento (internet), avanço científico, física quântica, teoria da relatividade, novas psicologias, etc. Devido à ineficácia dos dogmas e modelos mentais é que nos tornamos violentos desesperados.
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É necessário um novo conhecimento (sabedoria). Dan Brown, “No Livro o Símbolo Perdido” defende que este conhecimento existe. Trata-se da “Sabedoria Perdida dos Antigos Sábios” a qual está inserida nas escrituras sagradas das religiões (“de todas as religiões”). Todavia tal conhecimento (sabedoria) não é passada aos seguidores das religiões (“A verdade libertará.” Quererá as religiões expor este conhecimento? Estará o homem preparado para recebê-la?).
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Como tenho minhas dúvidas sobre as perguntas acima, contenho-me um pouco. Que me desculpe o leitor mais preparado.
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A missa católica é lindamente rica de rituais.. Seu ápice é o momento em que o padre transforma o vinho e a hóstia em sangue e corpo de Cristo. A este momento a Igreja chama de “comunhão com Deus”. Deveria chamar-se “união com Deus.” A simples troca da palavra “comunhão pela palavra união” faria total diferença na relação do homem com Deus.
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“O que desconheço me ultrapassa”, escreveu Clarice Lispector. Este desconhecer de Clarice é diferente de ignorar. Trata-se de uma experiência humana profunda cuja linguagem se mostra ineficaz de exprimir, mas que se sabe internamente ser real. As religiões cometem o grave erro de usar os parcos recursos das diversas línguas para transmitir a idéia de Deus. Quando Deus não é para ser pensado.
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Desenvolvi um modo de me esquivar dos limites impostos pelo espaço, tempo, pensamento e linguagem. Só assim é possível vivenciar um estado de profunda lucidez: estado de graça, não a dos santos católicos.
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Sairemos desta encruzilhada mais despertos, livres das mentiras religiosas, da enganação política, mais conhecedores de nossa natureza interior: a descoberta do eu e do não-eu.
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O mais nobre sentimentos não é o amor. O mais nobre sentimento é a generosidade. Não a generosidade religiosa, mas a generosidade decorrente de uma consciência político-social convicta, que nos leva a ser solidário com o outro por um ato de obrigação. A obrigação com o outro é mais importante que o amor pelo outro. Há uma frase exemplar no filme “Lancelot, O Primeiro Cavaleiro” com Sean Connery, Richard Gere e Julia Ormond que diz: “É ajudando uns aos outros que nos tornamos livres.” (Veja-se pesquisa da PNUD que aponta que o brasileiro se importa com o bem-estar do outro e da humanidade).
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A saída dessa encruzilhada em que nos encontramos passa pela descoberta interior, mas também passa pela aquisição de novos paradigmas de consciência, como esta noção de generosidade e obrigação.
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("Vou pegar um ita no norte. Tchau!")

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro


Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
Texto vencedor da Etapa Municipal
Categoria – Crônica

Lendas Urbanas
Joyce Jovelina (Escola Dr. Manoel Borba)

Eu estudo na Escola Mul. Doutor Manoel Borba, situada na cidade de Tupanatinga – PE, uma cidade pequena, pacata, pouco desenvolvida na verdade, mas, com muitas histórias para contar, como a minha, por exemplo.
Estudávamos a 5ª série, era uma dia de prova. Uma das minhas amigas de classe adorava filmes de terror, e não deixava de nos contar as histórias que sabia. Pouco antes da prova, ela começou a contar histórias assustadoras, e eu não pude evitar ouvir, ela contava tão bem que era como se eu estivesse vendo o filme. Sentia-me como uma aquarela: ficava vermelha de curiosidade, roxa de preocupação e branca de medo.
Não consegui me concentrar na prova, estava louca para voltar para casa, comecei a suar tanto que dava para fazer um rio. Cheguei em casa, e parece que de propósito, meu pai começou a contar histórias de mortos, que ele ouvia quando era criança. Passei o dia inteiro pensando nas histórias.
Foram mais de dois dias de terror, e quando eu achava que tudo ia acabar, estava apenas começando. Era noite de domingo, a chuva não cessava. Eu estava assistindo um programa de entretenimento, onde estava passando um quadro “Lendas Urbanas”, e as cenas eram tremendamente horríveis. Como eu estava sozinha em casa, procurei me distrair um pouco, liguei para uma amiga, mas no meio da ligação, surpresa! o telefone foi desligado. Foi aí que eu me desesperei, e para piorar a situação, falta energia.
Sai correndo para pegar meu celular, acendi a lanterna, me sentei no chão, comecei a chorar, gritei, esperneei, e tudo mais que tinha direito.
Eu pensei que fosse desmaiar, quando vi aquela coisa branca vindo em minha direção. Apontei a lanterna calmamente para o ser estranho; e para a minha surpresa, era apenas um gatinho que estava fazendo toda aquela revolução.

E no final, quem estava mais amendrotado era o pobre gato,estava arrepiado de pé a cabeça.
Eu me coloquei a pensar na história toda, e percebi que fiz o papel de palhaça medrosa, covarde e burra por não ter passado na prova de Geografia.




Crôrnica premiada nas OLIMPIADAS LINGUA PORTUGUESA











Lembranças da Vovó


Esperei uma semana inteira ansiosíssima para que chegasse logo o final de semana, pois iria visitar a minha querida vovó Antônia que me falaria de sua infância.




O final de semana havia chegado e como previsto, já estava na casa da vovó. Sentamos à mesa para tomar chá com biscoitos e fui logo lhe fazendo várias perguntas interessantes. Nos meus olhos dava pra ver tanta curiosidade e no rosto da vovó o prazer de contar histórias da sua infância. As palavras surgiam da vovó originando suas lembranças em respostas. Mas tantas histórias que ela me contava não bastavam para matar a minha curiosidade.

“Meus pais eram pobres, trabalhavam alugado para arranjar o dinheiro de fazer a feira. Não freqüentávamos a escola porque tínhamos que ajudá-los. Comecei a trabalhar na roça com sete anos de idade. O trabalho agrícola não mudou muito, lembro que não aravam a terra. Faziam buracos com uma enxada e sobre ela plantavam os grãos escolhidos. O comércio de animais e a feira livre ainda continuam o mesmo, a diferença é que evoluiu de uns tempos pra cá.

Se precisássemos viajar para algum lugar longe como São Paulo, íamos de pau-de-arara; para fazer um percurso à cidade mais próxima ou sítios vizinhos íamos a pé ou a cavalo.
As roupas eram vestidos de chita, saias de murinho, blusas de saco, calças para homem amarradas acima do umbigo com um cordão, feitas de pano. Para adquirir objetos domésticos mandávamos os carapinas - que hoje são chamados de marceneiros – fazer, pois não existiam lojas de eletrodomésticos e móveis. Os colchões de nossas camas eram feitos a mão com o enchimento de capim e folhas de árvores. As casas eram feitas com varas, rebocadas com barro e cobertas de telha.

Não me lembro de como começou a cidade, mas guardo a lembrança das praças sem calçamento, onde a natureza predominava. Naquele tempo não tinha hospitais, câmara de vereadores nem a prefeitura. Tinha escolas, mas não eram como as de hoje, funcionavam em casas normais.
Como não havia hospitais por perto, as mulheres davam a luz em casa. Quando alguém adoecia curava-se com remédios caseiros e repouso.

Nos festejos, as moças arrumavam namorados e com oito dias noivavam. Os casamentos eram festejados com uma grande comilança, toque de viola e dança.

Os festejos de São João continuam os mesmos. A semana santa não mudou o que mudou foram as crenças e nossa situação financeira. As festas da cidade eram missas, novenas, o famoso Samba de Coco e o São Gonçalo”.

Que pena, mas já era hora de dormir quando minha vó acabou de contar um pouco de sua história. Ficamos tão entusiasmadas que nem jantamos, a fome passou despercebida. Mas o que ela sempre fez questão de dizer, que nunca tirei da memória foi: - A gente era pobre sim! Mas nunca perdemos a alegria de viver.

Conhecimento e Cidadania: Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro







Este ano aconteceu no período de maio a agosto, mais uma edição da Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, a qual tem como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos das 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental (5º e 6º anos do Ensino Básico de 9 anos), das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (8º e 9º anos do Ensino Básico de 9 anos) e 2º e 3º anos do Ensino Médio, através de uma metodologia inovadora e diferenciada que privilegia o estudo dos gêneros textuais em seqüências didáticas elaboradas para fortalecer, estimular e desenvolver habilidades importantes para leitura, escrita e reflexão.

Participaram do evento a escola estadual José Emílio de Melo e as escolas municipais Doutor Manoel Borba, José Albuquerque Maranhão e Eva Cordeiro Feitosa. As escolas inscritas trabalharam, ao longo de (3) três meses, seqüências didáticas de acordo com as categorias escolhidas pela Organização da Olimpíada, conforme descrição a seguir: Categoria 1: Poema (Série/ Ano : 4ª/ 5º, 5ª/ 6º); Categoria 2: Memórias Literárias (Série/ Ano : 6ª, 7ª/ 7º, 8º); Categoria 3: Crônicas (Série/ Ano: 8ª/9º); Categoria 4: Artigo de Opinião (2º e 3º anos do Ensino Médio).

A partir da divisão dos gêneros em categorias, os professores de Língua Portuguesa, devidamente inscritos, realizaram em sala, com os estudantes, diversas oficinas que compreendiam atividades de leitura, escrita, reflexão, conhecimento de gêneros de suporte e da situação de comunicação mais apropriada ao gênero, ampliação do repertório lexical, conteúdos gramaticais, noções de estilística, técnicas de oralidade e de argumentação, entre outras habilidades, visando não apenas a disputa ensejada pelo evento, mas, principalmente, a aprendizagem do aluno.

O produto final desse trabalho consistia na produção de um texto sobre o tema O lugar onde vivo, respeitando as características dos gêneros estudados (poema, memórias, crônica e artigo de opinião). Assim, após a realização dos trabalhos em sala, os estudantes foram convidados a produzirem um texto, para o qual o aluno buscou resgatar histórias, conhecer mais de perto a realidade do lugar, estreitar vínculos com a comunidade, aprofundando o conhecimento sobre sua localidade e contribuindo também para o desenvolvimento de sua cidadania.

Por fim, cada escola avaliou e selecionou um (1) texto de cada categoria a ser submetido a mais uma análise e seleção na etapa municipal, que aconteceu no dia 30 de agosto de 2010 na Secretaria de Educação. Para tanto, foi formada uma comissão para avaliação dos textos, sob a organização de Karla Simone Beserra Cavalcanti e composta pelos seguintes membros: Geysa Lima Feitosa, Luiz Antônio da Silva Filho, Maria Lúcia Soares, Maria Madalena Bezerra e Maria de Fátima Elói. A Comissão Julgadora Municipal, após análise criteriosa, escolheu os textos que iriam representar o município de Tupanatinga na etapa estadual.

Mais que um concurso, a Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro” é uma grande oportunidade para professores, estudantes e comunidade. Para os professores, oportunidade de inovação das aulas, contribuindo com o desenvolvimento de práticas pedagógicas de melhor qualidade; para os estudantes, desenvolvimento de competências no uso da Língua Portuguesa e do exercício de sua cidadania; para a comunidade, oportunidade de integrar escola e população local, possibilitando a divulgação, valorização e o reconhecimento de seus saberes.

Um agradecimento a todos que direta e indiretamente participaram e apoiaram a Olimpíada de Língua Portuguesa no nosso município. Em especial a Secretária de Educação, Sebastiana Guimarães; a Diretora de Ensino Mª Gorete Galvão; aos gestores e coordenadores das escolas participantes; a Comissão Julgadora Municipal; aos professores envolvidos, que com determinação e empenho realizaram um trabalho bastante significativo e, por fim, aos estudantes, grande alvo da olimpíada, que pela participação garantiram um bem mais precioso que os prêmios do concurso: conhecimento.
Texto: Karla Simone Beserra Cavalcanti
Professora de Língua Portuguesa
Coordenadora Pedagógica
Coordenadora da Olimpíada no município.


ESCOLA PROFESSOR MODALIDADE ALUNO/ SÉRIE

Escola Dr. Manoel Borba Laura Thacyla F. Vicente Poema Zenaide / 5ª
Escola José Emílio de Melo Isabel Cristina A. de Souza Memórias Literárias Flávia /7ª B
Escola Dr. Manoel Borba Mª
José de S. Cavalcanti Crônicas Joyce / 8ª A
Escola José Emílio de Melo
Liliane Feitosa de O. Sousa Artigo de Opinião Leandro / 2º EM

GABRIELA, A FERA 2011 DE TUPANATINGA


Por: Edezilton Martins


Noutro número do jornal parabenizamos três feras de Tupanatinga por aprovação na universidade federal(UFPE). Neste número do jornal a homenageada tem uma ligação estreita com este jornal, por já ter publicado alguns artigos, por ser filha de José Edimilson e Eliane Ferro. Estamos falando de Gabriela Ferro de Oliveira, aprovada na primeira chamada, bem classificada, no curso de Odontologia pela UFPE e pela UFCG( Paraíba).

Este jornal parabeniza Gabriela e seus pais por esta conquista impar.
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"Gabriela, foi um grande gol. Não é toda hora que marcamos gols assim."
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Os grandes homens aprendem que na vida somente é vencedor quem aprende a ser verdadeiro, simples, honesto, solidário e amigo.

Você impõe que acreditemos em você; que a olhemos como uma grande.
Reproduzo abaixo a poesia de Fernando Pessoa que li para você na sua festa de 15 anos:
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PARA SER GRANDE
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“Para ser Grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”

Parafraseando F. Pessoa:
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Para ser grande sê simples. Foge do egoísmo. Usa teu diploma de doutora para ajudar quem está ao lado sem o mesmo preparo ou oportunidade que ti (“É ajudando uns aos outros que nos tornamos livres”).

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O CINEMA ESTÁ DE VOLTA EM TUPANATINGA




Cinema e cultura ao alcance de todos.

A sétima arte está em festa no pais. Varias cidades Brasileiras que foram contempladas com o programa Cine mais Cultura, já estão inaugurando o Cinema em sua Cidade.

O CINE CLUBE DEUSA BRANCA foi um dos projetos contemplados após encontro, realizado na Secretaria de Cultura do Estado. A convite do Ministério da Cultura (Minc), o prefeito Manoel Tomé marcou presença através do seus representantes: o Secretario de Administração Evandro Pereira, Antonio Carlos e Tarso que respondem pela execução de projetos técnicos da Prefeitura, e Jose Edimilson de Oliveira, presidente da Associação de Cultura.

O encontro teve por objetivo viabilizar, com urgência, a implantação de ações do programa mais cultura em todas as cidades que ainda não foram beneficiadas, principalmente aquelas em que os índices de desenvolvimento humano e educacional estejam abaixo da média brasileira.

Portanto, Tupanatinga já conta com o seu Cine Clube em Instalação. O Local de exibição é no Lago do Comercio, 43, com data prevista para inauguração no proximo dia 28 de fevereiro.


Durante o encontro o secretario de Políticas Culturais Alfredo Menevy comentou sobre a nova fome do Brasileiro:
“Hoje, o Brasil tem outra fome. Fome de quê?
Apenas 13% dos brasileiros vão ao cinema alguma vez por ano; 92% dos brasileiros nunca foram a um museu; 93,4% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança; Mais de 90% dos municípios não possuem sala de cinema, teatro, museu e outros espaços culturais; A media brasileira de despesa mensal com cultura por família é de 4,4%. Do total de rendimentos, acima da educação (3,5%), não variando em razão da classe social, ocupando a 6ª posição dos gastos mensais da família brasileira.”

Para o Secretário, diante dos números acima, o Brasil tem fome de viver (Educação, Cultura Esporte e Lazer).
Esses dados preocupam o governo que, caso não se corrijam, prejudicarão drasticamente a construção de uma Cidadania fortalecida e bem alicerçada que é o foco do Governo Federal para que tenhamos uma nação futura próspera e estável.
Com a aplicação das ações do Programa mais cultura o Governo Federal reconhece a cultura como uma ferramenta principal para alavancar o desenvolvimento do país, incluindo-a na Agenda Social - política estratégica de Estado para reduzir a pobreza e a desigualdade social.


Para quem não conhece, o Cine Mais Cultura é uma ação do MinC desenvolvida em parceira com os governos estaduais e municipais conveniados e que tem como objetivo principal a democratização do acesso às salas de cinema no território nacional, além do estímulo à exibição de filmes brasileiros.

Para a coordenadora do Projeto Cine Deusa Branca, Eliane Ferro, Tupanatinga está de parabéns por não ter se acovardado e ter persistido na conquista deste projeto. Segundo ela, educação e cultura são o caminho seguro para o desenvolvimento.O cinema é arte viva que contribuirá para ampliação dos horizontes das crianças e jovens de nossa comunidade.

A execução do Cene Mais cultura em nossa Cidade, funcionará com apoio de uma equipe: colaboradores- Edimilson, Socorro Campos,Edezilton, Edinaldo do Conselho Tutelar, a coordenador Eliane Ferro, e dos funcionários do Projeto, os cineclubistas: António Carlos(PIU) e José António Filho, ambos capacitados pelo Ministério da Cultura, para execução técnica do projeto.